Lisboa (Do correspondente) – O MPLA é
um dos vários partidos da Internacional Socialista (IS) que apoia a criação de
uma Plataforma que irá seguir os ideais progressistas do desenvolvimento e da
emancipação humana.
Durante a reunião do Conselho da IS, terminada esta
noite, em Cascais, distrito de Lisboa, além do MPLA, cuja delegação foi chefiada
pelo seu secretário-geral, Mateus Paulo "Dino Matrosse", a criação da Plataforma
conta, entre outros, com o apoio do Partido Socialista português, o MLSTP-PSD
(São Tomé e Príncipe), o PAICV (Cabo Verde), o PAIGC (Guiné-Bissau) e o Partido
Democrático Trabalhista (PDT) do Brasil.
Estes partidos concordam que a Plataforma, da qual
podem ser membros instituições de qualquer natureza, "desde que sigam os ideais
progressistas do desenvolvimento e da emancipação humana", visa valorizar o
trabalho sobre o capital e reconhecer na cultura um instrumento de diálogo e de
cooperação".
É ainda intenção desta Plataforma, a promoção da
cooperação internacional, através da construção de projectos de investigação em
ciências sociais e humanas, economia, cultura e pensamento contemporâneo, assim
como o desenvolvimento social nos domínios dos direitos humanos nas suas várias
dimensões (civis, políticos, económicos, sociais, culturais e da
comunidade).
Constam ainda dos objectivos da Plataforma, com sede em
Portugal, a promoção do mutualismo e a economia social e solidária, bem como
impulsionar a cultura e a construção da historiografia colectiva na relação
entre os países da CPLP, China, Índia e outros, "regiões e comunidades com
relação histórica com a língua portuguesa numa abordagem pós-colonial e de
cidadania global".
Através da Plataforma, os partidos acreditam
"contribuir para a construção de alternativas económicas e de desenvolvimento
global, para a reflexão sobre novos paradigmas progressistas globais, assim como
contribuir para o alcance dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), e
reforçar as redes globais progressistas".
Os socialistas pretendem, ainda, fomentar a educação
para a cidadania e a participação na vida em sociedade, promover a inovação
social, o envelhecimento activo, o acolhimento e a integração dos imigrantes e
das minorias étnicas, e a responsabilidade social das empresas e os princípios
do Pacto Global das Nações Unidas.
O MPLA, assim como o PAICV e o Partido Socialista
português, constituem a Comissão Instaladora, visando a elaboração do plano de
trabalho calendarizado.
Entre outras conclusões, a Internacional Socialista
aprovou ainda uma proposta de alerta para a transparência na administração
pública, assim como uma nova forma de envolvimento individual nas causas e
campanhas da organização, através do activismo social.
Fonte: http://www.portalangop.co.ao
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