Ndalatando - As principais ruas da cidade de Ndalatando, capital da
província do Kwanza Norte, encontram-se engalanadas e marcadas pela venda de
vários brindes, por ocasião do dia de São Valentim e dedicado ao namorados, que
hoje se assinala.
Numa ronda efectuada hoje pela Angop em várias artérias da
cidade, constatou-se entre os principais artigos comercializados nesta data
flores, quadros, ursos de pelúcia, bijuterias, cartões postais, perfumes,
agendas, telemóveis e outros presentes específicos para o dia de São
Valentim.
A Angop constatou ainda que face ao aumento da procura de
presentes, alguns vendedores tendem a aumentar os preços dos produtos, factor
que está a causar alguns transtornos no seio dos jovens com poucas
possibilidades financeiras.
A comerciante Maria Manuel salientou que os cartões com
mensagens românticas, ursos, relógios, flores e telemóveis são os presentes mais
procurados e cujos custos variam de entre os 500 kwanzas a 10 mil
kwanzas.
Por seu turno, a jovem Margarida Agostinho considerou a data
como sendo uma ocasião para a reafirmação do amor entre os namorados, onde cada
um procura oferecer algo diferente ao seu parceiro, apontado os cartões com
mensagens românticas como presente mais procurado.
O dia dos namorados é celebrado como dia de “São Valentim",
que marca a união amorosa entre casais.
A efeméride tem a sua origem num acontecimento ocorrido na
segunda metade do século III, na cidade de Terni, a 75 quilómetros de
Roma.
O Império Romano, governado na altura por Claudius II, estava
envolvido em diversas campanhas militares consideradas demasiadas sangrentas, o
que levou a dificuldades na recruta de novos soldados para as legiões
romanas.
Os homens do império não queriam se alistar no exército,
porque tinham as suas mulheres e seus filhos, pois recusavam separar-se
deles.
Para resolver este problema, o imperador ordenou e decretou
que os jovens fossem proibidos de acasalar ou casar.
Contrariando essa determinação, Valentim, bispo de Terni,
continuou efectuar casamentos de jovens apaixonados. Ele era de opinião que o
homem não tinha direito de separar tão belos sentimentos: o AMOR.
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