quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Remessas de portugueses em Angola deram ajuda significativa à economia em 2012


Luanda – As remessas de portugueses em Angola deram ajuda significativa à fortaleza da economia portuguesa em 2012, segundo o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros deste país, Paulo Portas, quando falava à imprensa no final de um encontro com o seu homólogo angolano, Georges Chikoti.


De acordo com o ministro português que não quis adiantar números, as cifras deste último ano atingiram um valor recorde de remessas de acordo com informações das instituições financeiras.



Para si, isto significa que os portugueses estejam onde estiverem sentem um pouco da necessidade de dar o seu contributo ao país.



Por outro, disse que “Portugal tem uma política amiga do investimento estrangeiro, uma vez que só há crescimento e criação de emprego com investimento e só há este último se houver confiança”.



“Assim como nós queremos que o investimento português em Angola, e há projectos industriais importantes que podem gerar muitos emprego os quais queremos que sejam vistos com confiança, igualmente damos confiança aos investimentos angolanos no nossos país”, disse.



Segundo o ministro Paulo Portas, haverá sempre quem de um lado ou de outro cria algum problema , mas no essencial “não há dois povos que se conheçam tão bem e países que colaborem tão bem, assim como duas economias tão interligadas como a angolana e portuguesa”.



Deu a conhecer que só empresas portuguesas a trabalharem para o mercado de Angola são quase oito mil e os investimentos angolanos em Portugal são em distintos sectores.



Acrescentou que as exportações angolanas para Portugal cresceram 50 porcento e no sentido inverso 32 porcento, isto em 2012.



Por outro lado, disse que durante o encontro com o seu homólogo angolano houve uma “conversa bastante frutífera para preparar bem a Cimeira para o Presidente e o Primeiro-ministro de Angola e Portugal poderem dar este passo importante que visa o reforça as relações entre ambos”.



Explicou que, para isso, é preciso definir as áreas, as prioridades e escolher as equipas técnicas, bem como acompanhar e monitorizar a preparação dos trabalhos.
 

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